domingo, 19 de outubro de 2014

The most adorable kids ever

I love kids, I must say. Yes I realize sometimes they can be annoying, but mostly they cause that feeling of overload cuteness we all love. Are they just amazing? If you haven´t discover that yet thn check out this videos.


















Ai os homens….

Para aqueles de vós que pertencem à minha faixa etária (oh buda, eu já pertenço a uma faixa etária!), com certeza que se recordam deste programa “ai os homens” da cadeia televisiva SIC; caso contrário vejam este resuminho http://videos.sapo.pt/FMdTrO9ZkmvE0arNDVWy. Tenho que admitir que a linha entre entretenimento e simplesmente ridículo é muito ténue, séculos e séculos de luta para que a mulher seja encarada ao mesmo nível do homem e de repente vemos com bons olhos objetivar homens. Vá lá meninas, há coisas que são melhores partilhadas entre amigas no chat do facebook; ai mas na altura não havia facebook!... é para isso que servem os cafés. Eu brinco claro, mas já estou a fugir ao tópico.

Ora a minha ideia a escrever este post não era falar do programa, mas aproveitar mais uma vez para me queixar da minha desastrosa experiência com homens; em geral gente, não estou a especificar ligações românticas! Sabem qual é o meu problema? Expectativas. Sim, eu tenho uma grande tendência para esperar mundos e fundos do primeiro individuo que me faz um elogio ou uma gracinha, ou daquele amigo que me estima e me promete sempre ser o meu ombro. Sim eu sou uma idiota, mas eu culpo a pessoa que contribuiu para metade do meu código genético e decidiu “despedir-se” do trabalho antes da verdadeira jornada ter começado. Sim eu sei, porque é que eu não consigo aceitar isso e seguir em frente? Ou agradecer todos os dias da minha vida por ter ganho o amor incondicional do homem da minha vida, o meu avô. Não sei porque, sou doida sei lá, “tratamento vai”. Só sei que tudo isso me tornou na pessoa confusa, insegura e inocente que sou. Mas falava de expectativas, ou seja, eu acho sempre que este sim, este é aquele que vai aguentar comigo os bons e maus momentos, a minha bipolaridade e acima de tudo apreciar o todo sem nunca me falhar. Ahahaha certo? Menina acorda para a vida. Sou uma sonhadora, e tenho ilusões constantes. Vivo no meu mundinho. Mas a verdade é que uso esta “máscara” de confiança e despreocupação, mas por dentro cada uma destas desilusões é uma facadinha no coração. A minha idade avançada tornou-me mais forte, e ajudou-me a compreender e a aceitar que dificilmente vou encontrar alguém que seja tudo aquilo que eu sempre quis; mas isso não quer dizer que é impossível, só quer dizer que tenho que ser mais seletiva.

Moral desta história: aprendi a ser mais paciente, não me iludir com uma carinha bonita ou com as palavras que fazem os cabelinhos do pescoço se arrepiarem de satisfação. Vou fazer uma listinha de coisas que procuro e não sair dos parâmetros que escolhi, porque preciso de manter um certo grau de racionalidade nestes assuntos do coração; isso faz-me parecer um bocadinho fria e convencida (a miúda acha mesmo que tem uma fila de homens à porta, e que vai escolher o melhor e atirar os outros á piscina, não não que isto não é o “ai os homens.”), mas é o que preciso. Afinal eu mereço o melhor, assim como toda a mulher! Não vamos contentar-nos com o confortável, vamos arriscar na felicidade e companheirismo que todas precisamos. Acima de tudo vou focar-me em mim, em me melhorar. Eu quero sentir que sei quem sou, que não preciso de ninguém para ser feliz e que eu tenho o meu lugar neste mundo, um lugar que eu conquistei sozinha. E deixar que as coisas que estão reservadas para mim me encontrem, que cheguem quando eu estiver preparada, que façam sentido e venham para ficar.



Acho que aquilo que eu quero mesmo partilhar convosco é um pouco da paz e serenidade que encontrei ao compreender que mesmo errando no passado não posso deixar que isso me marque e me faça sentir que não mereço ser feliz, ou que vou errar sempre. Se alguma vez sentiram algo parecido, bem ….não desesperem, as respostas vêm com o tempo. Esperem. 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

I really missed….

I cannot believe I still cannot fall asleep as soon as my tired limbs land on the bed, and yet I suspect my restless mind might have something to do with it. My head is on full “working mode” and I need some relief, I guess I just kept it inside for so long that now I am bursting with thoughts, emotions and pure anxiety. How could I give up on a part of me? A part of me that used to mean everything, my identity, my only “gift”. What makes me me. I just need to let it out, here of course. I missed the freedom of not caring about who is reading this, if they think this is really good or if they are going to judge me. There is no way I am going to please everyone, even though I have made a mission of it, all my life. I am trying to find my voice again, my true self. Let us see how long it lasts, because we all know I am extremely insecure and scared of being ridiculous. I just missed this feeling of doing something that just feels right.      


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Quem sou? Parte 456788776655433


Parece que pelo menos uma vez por ano volto a colocar-me esta pertinente questão, e podia ser tudo muito perfeito não fosse este pensamento a razão do meu tormento e da minha constante infelicidade e insatisfação. Menina decide-te duma vez! Escolhe isto ou aquilo e resigna-te ao destino que te espera, semelhante ao comum dos mortais; um emprego que não me traz felicidade ou me completa, uns míseros trocos que vão satisfazer minimamente os meus vícios consumistas e talvez um marido que será a razão pela qual nunca concretizarei os meus sonhos e uma montanha de crianças que vão eventualmente extinguir o fogo que outrora me movia e me fazia sentir como alguém que podia realmente fazer uma diferença neste mundo. Temos que enfrentar a realidade e aceitar o nosso destino.

Mas no fundo de mim, no escuro da noite, quando não consigo dormir porque não paro de pensar e pensar… o desespero toma conta de mim e não consigo imaginar a vida assim, uma existência vazia de tudo… de alegria, de significado, de vida. Cada vez mais sinto que me perco, que aos poucos vou deixando a minha essência apagar-se…. E quase que não consigo reunir forças para lutar contra isto. Só queria uma resposta, só um sinal que aponte para o caminho que me levara à terra prometida… porque eu preciso de esperança neste momento frágil e incerto. Mas como sempre um ou dois clichés ocorrem-me, ninguém me pode dizer o que fazer ou escolher porque a vida é minha e o risco é meu e só meu; a vida é feita de alegrias e tristezas, de vitórias e perdas, acima de tudo é feita de momentos decisivos que podem influenciar definitivamente o rumo das nossas vidas.

Mais um dia, mais uma agonia… mais uma cambada de problemas e questões sem resposta e que mais uma vez vou adiar a tomada de uma resolução para amanha, e o amanha nunca chega…. Quem sabe um dia….