domingo, 19 de outubro de 2014

The most adorable kids ever

I love kids, I must say. Yes I realize sometimes they can be annoying, but mostly they cause that feeling of overload cuteness we all love. Are they just amazing? If you haven´t discover that yet thn check out this videos.


















Ai os homens….

Para aqueles de vós que pertencem à minha faixa etária (oh buda, eu já pertenço a uma faixa etária!), com certeza que se recordam deste programa “ai os homens” da cadeia televisiva SIC; caso contrário vejam este resuminho http://videos.sapo.pt/FMdTrO9ZkmvE0arNDVWy. Tenho que admitir que a linha entre entretenimento e simplesmente ridículo é muito ténue, séculos e séculos de luta para que a mulher seja encarada ao mesmo nível do homem e de repente vemos com bons olhos objetivar homens. Vá lá meninas, há coisas que são melhores partilhadas entre amigas no chat do facebook; ai mas na altura não havia facebook!... é para isso que servem os cafés. Eu brinco claro, mas já estou a fugir ao tópico.

Ora a minha ideia a escrever este post não era falar do programa, mas aproveitar mais uma vez para me queixar da minha desastrosa experiência com homens; em geral gente, não estou a especificar ligações românticas! Sabem qual é o meu problema? Expectativas. Sim, eu tenho uma grande tendência para esperar mundos e fundos do primeiro individuo que me faz um elogio ou uma gracinha, ou daquele amigo que me estima e me promete sempre ser o meu ombro. Sim eu sou uma idiota, mas eu culpo a pessoa que contribuiu para metade do meu código genético e decidiu “despedir-se” do trabalho antes da verdadeira jornada ter começado. Sim eu sei, porque é que eu não consigo aceitar isso e seguir em frente? Ou agradecer todos os dias da minha vida por ter ganho o amor incondicional do homem da minha vida, o meu avô. Não sei porque, sou doida sei lá, “tratamento vai”. Só sei que tudo isso me tornou na pessoa confusa, insegura e inocente que sou. Mas falava de expectativas, ou seja, eu acho sempre que este sim, este é aquele que vai aguentar comigo os bons e maus momentos, a minha bipolaridade e acima de tudo apreciar o todo sem nunca me falhar. Ahahaha certo? Menina acorda para a vida. Sou uma sonhadora, e tenho ilusões constantes. Vivo no meu mundinho. Mas a verdade é que uso esta “máscara” de confiança e despreocupação, mas por dentro cada uma destas desilusões é uma facadinha no coração. A minha idade avançada tornou-me mais forte, e ajudou-me a compreender e a aceitar que dificilmente vou encontrar alguém que seja tudo aquilo que eu sempre quis; mas isso não quer dizer que é impossível, só quer dizer que tenho que ser mais seletiva.

Moral desta história: aprendi a ser mais paciente, não me iludir com uma carinha bonita ou com as palavras que fazem os cabelinhos do pescoço se arrepiarem de satisfação. Vou fazer uma listinha de coisas que procuro e não sair dos parâmetros que escolhi, porque preciso de manter um certo grau de racionalidade nestes assuntos do coração; isso faz-me parecer um bocadinho fria e convencida (a miúda acha mesmo que tem uma fila de homens à porta, e que vai escolher o melhor e atirar os outros á piscina, não não que isto não é o “ai os homens.”), mas é o que preciso. Afinal eu mereço o melhor, assim como toda a mulher! Não vamos contentar-nos com o confortável, vamos arriscar na felicidade e companheirismo que todas precisamos. Acima de tudo vou focar-me em mim, em me melhorar. Eu quero sentir que sei quem sou, que não preciso de ninguém para ser feliz e que eu tenho o meu lugar neste mundo, um lugar que eu conquistei sozinha. E deixar que as coisas que estão reservadas para mim me encontrem, que cheguem quando eu estiver preparada, que façam sentido e venham para ficar.



Acho que aquilo que eu quero mesmo partilhar convosco é um pouco da paz e serenidade que encontrei ao compreender que mesmo errando no passado não posso deixar que isso me marque e me faça sentir que não mereço ser feliz, ou que vou errar sempre. Se alguma vez sentiram algo parecido, bem ….não desesperem, as respostas vêm com o tempo. Esperem. 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

I really missed….

I cannot believe I still cannot fall asleep as soon as my tired limbs land on the bed, and yet I suspect my restless mind might have something to do with it. My head is on full “working mode” and I need some relief, I guess I just kept it inside for so long that now I am bursting with thoughts, emotions and pure anxiety. How could I give up on a part of me? A part of me that used to mean everything, my identity, my only “gift”. What makes me me. I just need to let it out, here of course. I missed the freedom of not caring about who is reading this, if they think this is really good or if they are going to judge me. There is no way I am going to please everyone, even though I have made a mission of it, all my life. I am trying to find my voice again, my true self. Let us see how long it lasts, because we all know I am extremely insecure and scared of being ridiculous. I just missed this feeling of doing something that just feels right.      


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Quem sou? Parte 456788776655433


Parece que pelo menos uma vez por ano volto a colocar-me esta pertinente questão, e podia ser tudo muito perfeito não fosse este pensamento a razão do meu tormento e da minha constante infelicidade e insatisfação. Menina decide-te duma vez! Escolhe isto ou aquilo e resigna-te ao destino que te espera, semelhante ao comum dos mortais; um emprego que não me traz felicidade ou me completa, uns míseros trocos que vão satisfazer minimamente os meus vícios consumistas e talvez um marido que será a razão pela qual nunca concretizarei os meus sonhos e uma montanha de crianças que vão eventualmente extinguir o fogo que outrora me movia e me fazia sentir como alguém que podia realmente fazer uma diferença neste mundo. Temos que enfrentar a realidade e aceitar o nosso destino.

Mas no fundo de mim, no escuro da noite, quando não consigo dormir porque não paro de pensar e pensar… o desespero toma conta de mim e não consigo imaginar a vida assim, uma existência vazia de tudo… de alegria, de significado, de vida. Cada vez mais sinto que me perco, que aos poucos vou deixando a minha essência apagar-se…. E quase que não consigo reunir forças para lutar contra isto. Só queria uma resposta, só um sinal que aponte para o caminho que me levara à terra prometida… porque eu preciso de esperança neste momento frágil e incerto. Mas como sempre um ou dois clichés ocorrem-me, ninguém me pode dizer o que fazer ou escolher porque a vida é minha e o risco é meu e só meu; a vida é feita de alegrias e tristezas, de vitórias e perdas, acima de tudo é feita de momentos decisivos que podem influenciar definitivamente o rumo das nossas vidas.

Mais um dia, mais uma agonia… mais uma cambada de problemas e questões sem resposta e que mais uma vez vou adiar a tomada de uma resolução para amanha, e o amanha nunca chega…. Quem sabe um dia….


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Drama, drama and more drama…


As if I didn´t have enough on my plate… oh yes prepare yourself for some more drama people. Sleep hasn´t been my friend lately, and insomnia leads me to the land of crazy thoughts and way too much stress… therefore completing the cycle of craziness that rules this head of mine.

So what the hell is going on? (You might ask) Well is way too complicated and I hate to feed into the web of meanness some people weave around good, nice people like me. (This cocky attitude comes with the new package of “Joana” - in stores today). Let´s just say that sometimes you might do everything right and one single insignificant person can ruin the good things you built for yourself. Why are people so mean? How can someone enjoy causing pain to others? Is it that much fun to watch the fruit of that evil labor? It really must be, because they keep doing it.

Now, I am sure everyone has been through the same situation and you must sympathize with the predicament I’m in. I just really need to let this out and let it go; it is way too ridiculous to keep losing sleep over. The thing that hurts the most is that although it is something completely absurd to believe, if you know me at all, it still raises doubt and tension around and about me. It makes me extremely sad that I cannot be trusted even though I never gave a reason not to. Isn´t it unfair that some jealous act can trouble me this much?

Now what did I learn from this situation? First: you can never be too careful with your mouth; even the most innocent words said with the most caring of intentions can be used towards evil… especially if you´re really kind, you might stir some jealousy feeling on a bitter soul. Second: if you have absolutely nothing to feel guilty about and you know what you say and what you feel, you mustn´t let it get to you as if you have something to redeem yourself for. And thirdly and most importantly, the truth always shows itself in the end and people with a good heart and an open mind will eventually hear your truth and realize that sometimes bad things happen to good people. Period, end of statement.


Live and learn people, that is the moral of the story. I think I can sleep now.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Under Pressure

I suppose it´s been a long time coming. I mean, I´ve been keeping it together for so long that it was bound to happen! I am a drama queen, born and “self-made”. I honestly cannot control the impulse to scream and cry, and I am going to… whilst I pour my petty emotions onto this blog that means so much to me and that I´ve unfortunately forsaken as of late. (see? Drama drama drama).

Changing countries, leaving everything and everyone I have ever known, working hard for a living– basically being a responsible adult… I feel tired, terribly depressed and on the verge of killing the next person that asks me if I am okay. I am FINE, this is what life is supposed to be: problems we all have them, learning is a never ending job and taking charge of your destiny is mandatory in this competitive world. I am figuring things out, everyone expects me to do something great but what if I am suppose to be a boring old cat lady? So much pressure….

It has been a month and a half since the big move, and I honestly haven´t realized what it meant up until now. I took my sweet time and suddenly a tsunami sunk in, and there I go again swimming upstream – this is what I am going through right now! There is so much stuff going on that I am amazed I haven´t broken down in tears (in public) yet.  I have been meditating on a variety of subjects that have come to my attention lately, and that is probably why I feel so confused and frustrated… I just need to focus and insist on keeping the dream alive, all the other stuff is white noise (that is deafening). Oh well, we shall see!!!!



segunda-feira, 24 de março de 2014

Carta Aberta a uma Hipotética Amiga da Onça (smooth joana)

Querida hipotética,

Suponho que como segue a minha vida tão atentamente, já deve ter percebido que tenho dificuldade em dar 5 tostões por opiniões baseadas em inveja e rancor inexplicável, mas estou com uma insônia desgraçada e achei que seria divertido para quem leia esta carta e se sinta em baixo por descobrir as onças das suas vidas, meus queridos todos nós sofremos com essa praga, o melhor é relativizar e se possível decorá-la com humor.

Eu tenho consciência dos meus defeitos, sim eu sei que desconhece a palavra “consciência” – é uma vozinha na cabeça que nos massacra quando agimos mal e reconhece/insiste que somos capazes de mudar, mas isto não lhe faz falta querida é uma cruz das pessoas que têm compaixão e princípios. Tenho os meus dias, por vezes os defeitos tomam conta de mim e a consciência não me deixa dormir mas a minha educação faz de mim uma pessoa que se redime dos seus erros e volta a deitar a cabeça na almofada dormindo como um bebé.

arthur.bio.br

Chama-me princesa e mimada? Ora eu agradeço querida, todos os dias dou graças por ter a família que tenho, por ter recebido amor, mimo, o conforto e as oportunidades que me proporcionaram, não seria quem sou hoje se não fosse pelo carinho que recebi toda a minha vida. Deveria sentir-me mal porque sou amada pelos meus? Todos os dias me dói o coração ao ler o que se passa um pouco por todo o mundo, o quanto as pessoas sofrem porque ninguém se preocupa com elas ou lhes dá amor, comida ou liberdade. Sim sou uma princesa que teve como mentor um rei bondoso, carinhoso, humilde e trabalhador, um homem que dedicou a sua vida a trabalhar para proporcionar uma vida melhor á família, e quando se podia ter reformado dessas responsabilidades escolheu cuidar de mim e do meu irmão, sem pensar duas vezes e com o coração aberto. Serei eternamente grata por ter sido educada por um homem com princípios, lutador, inteligente, bem formado, correcto, que sempre acreditou na bondade dos outros por mais que a vida lhe mostrasse o contrário ele nunca desistiu de tentar trazer um bocadinho da sua luz para a vida de todas as pessoas que conhecia. Tantas qualidades e no entanto palavras nunca poderão expressar o amor que eu tenho por este herói e nunca me vou sentir culpada por ter alguém na minha vida que sempre acreditou em mim, sempre me ajudou a perceber que eu posso ser o que eu quiser mas que antes de tudo devo procurar ser feliz. E agora com toda a verdade lhe digo que lamento que não tenha tido o mesmo, tenho a certeza que seria uma pessoa muito melhor e não teria tempo para analisar os meus passos. No entanto isso não é desculpa para o veneno que corre nas suas veias minha senhora, ser bom ou mau é uma escolha, você não soube escolher e isso é triste.


Chama-me vaidosa e com a mania que sou melhor que todo o mundo. Mais uma vez obrigado, não sei porque me sentiria mal por sair de casa com o pescoço levantado e a cara lavada! Há coisas que o dinheiro não pode comprar, uma delas é o bom gosto. Sou um pouco materialista? Sem duvida que gosto das minhas coisas, mas guardo-as e estimo-as com muito carinho pois trabalhei para as pagar e sei quanto custa a vida. Eu sei que para si isto é uma coisa estranha, mas nem toda a gente esta disposta a vender “tudo” para ter dinheiro de sobra. Mais uma coisa que eu aprendi com o meu avô, quando trabalhamos e somos independentes financeiramente damos muito mais valor às coisas e principalmente às dificuldades das outras pessoas, o que consequentemente gera um sentimento de compaixão e altruísmo e não podemos descansar se não contribuimos um pouco. Engraçado não é? Eu não acho que sou melhor que ninguém, minha querida, nunca fui perfeita e já cometi muitos erros mas redimi-me e “renovei-me”; mas sinto que sou muito melhor que a senhora, isso não posso negar, mas também não é difícil sentir-nos superior quando comparados com seres humanos mesquinhos e com ar na cabeça. Pense nisso.

gossipgirlnotipotfashiteen.blogspot.com 

E sabe que mais? Não me conhece de todo, mesmo depois de tantos anos a vigiar-me, porque é certo que sou feliz com a vida que tenho mas trocava tudo num milisegundo para ter o meu avô comigo por mais uns anos, um dia só, uma hora para lhe dizer que o amo só mais uma vez. Há mais uma coisa que lhe posso ensinar o dinheiro não compra amor, e deve ser triste viver rodeado de amigos que a suportam por quererem algo de si. Lamento mesmo. Eu por outro lado era feliz a morar num casebre bem no meio da montanha, primeiro porque sempre sonhei em viver no sossego e longe de línguas afiadas; segundo o ar da montanha é bom para a saúde e visto que sou vegetariana seria econômico alimentar-me, a natureza é o melhor supermercado; terceiro e último, garanto-lhe que só precisava de um saco de batatas e uma linha de pesca para fazer um vestido que faria inveja a uma mulher insossa como você. As verdades são para se dizer não é? Eu uso qualquer trapo com confiança, seja o que for, e tenho muito brio na minha aparência, é o meu cartão-de-visita e mostra ao mundo que sou acessível e humana. Se quiser eu posso ajuda-la a ganhar um pouco de confiança nesse campo. E se gosta tanto do meu facebook dê-me a sua morada, eu mando-lhe uma foto autografada.

Atentamente,
Joana Afonseca


*Lamento que isto seja tão longo mas diverti-me imenso e levantou o meu astral hoje. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Não estou a defender ou a criticar a praxe, é uma opinião pessoal e subjectiva sobre um tema da actualidade


A mim o que me irrita é fazerem um circo dos horrores á volta da praxe por causa de 6 meninos riquinhos, cujos rabiosques ainda cheiram a cueiros (como diz a minha avó), que estavam tão aborrecidos nas suas vidinhas pequeninas e decidiram fazer um fim de semana no Meco (sim porque quem pode pode) e acabaram a dar á costa, sem vida, unica e exclusivamente pela sua estupidez extrema.

Todos nós com uma televisão por isso sabemos que o mar está farto de esbordar-se terra fora, eu não conheço gente rica mas acho que eles ainda usam disso; ninguém no seu perfeito juizo se poem numa situação daquelas (se bem que por todo o mundo existe aquela raça de gente que se regogiza em estar na primeira fila das catástrofes, sim porque tem imensa graça filmar ondas gigantes, tornados e cheias) por isso além de imaturos o tico e o teco não jogavam juntos; e por fim, ninguém viu um gajo com uma arma (sociedades secretas sem munições o.O) a obrigar aquela malta a alugar uma casinha e ir brincar aos castelos de areia juntos do mar revolto, durante a noite. -.-

A sério há muitas coisas que ouço todos os dias e me faz revirar os olhos mas esta conspiração que se tem visto na última semana, nos noticiários nacionais, esta a dar-me uma azia desgraçada. Sem querer ofender susceptibilidades, vamos parar de limpar o cuzinho desta gentinha rica e não atirar areia para os olhos do povo, temos de aceitar a realidade: as pessoas são estúpidas, com ou sem praxe! Eu não tenho pena nenhuma, quem se arrisca assim não tem desculpa; foram ao mar e perderam a vida, olha não fossem. Eu guardo a minha compaixão para os que são devastados por tragédias reais, dia após dia. Não tenho tempo para jogos dos media.







quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

“Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results” Albert Einstein (Part 2)

But I picked myself up and dust myself off, like they say, but still I wondered Am I insane?

I was overdue to finish this post but for me it´s so hard to open up and I always need more time to reflect on what I want to share, what I need to let go and maybe help someone on the way.

Well these two weeks were a test, a really hard test that I was obligated to endure and figure out if all my training in self control and patience were really working out. I have to tell you, I was so scared of what could happen to me if I lost control; I freaked so much I wanted to give up and leave my house so I could avoid conflict. Well, I decided I shouldn´t, I have been working on myself so much, trying to be more forgiven and patient, so I owed it to myself; I realized this was part of my path to reach the next level, and I needed it. I hanged on tough and I felt incredible! When I felt the pressure, the provocations that used to make me blow up didn´t worked anymore, I smiled proudly in the face of the enemy and relaxed at last, I felt at peace. Since then, every day I wake up and feel amazing, I don´t feel sad and empty no more; I swear to you I feel the presence of my grandpa, stronger than ever, here on my shoulder supporting and watching me, I feel powerful. I am no longer scared of the future or what may happen because I had the proof I am in the way to become who I want to be.

www.dustincox.us
Now here´s the lesson I took from this experience: if you want to be happy, but really truly happy, you just need to want it more than anything you have and will ever want in life. But I really mean it people, you might think “what a cliché”, it is but it couldn´t be more true. I tell you more, I was sick for 6 years of my life (I was just 17 and now I am almost 24), I was so sick I didn´t even realized how much. Most people judge me for the time I “lost” but that is just ignorance, depression is real and it hurts like hell. It took me 6 years and the lost of my dad to realize I had been dormant, I hadn´t been living at all; I was crippled because I blame it all on others but mostly I blamed it on myself, and that was always there putting me down. Oh I was stupid; I totally made myself insane with all the pain I had let fill my heart, for all those years; and this last year I finally open my eyes to reality and saw that I needed to deal with the truth. You can´t change what you don´t acknowledge; you have a disease you need to treat it, like in the AA, and this was the beginning of a long journey of self discovery and recover. I dove in all the dark places I had hidden all my sorrows and turned them upside down; I felt injustice had befallen me, I felt I was betrayed, felt rage, hate, unbearable pain, loneliness, I felt all of this over and over has I walked through every single thing that had stopped me from living my life (part of it was noticeable on all my previous posts). It was so awful to realize I had wasted years hating myself for things I had no control over, and blaming people for their choices and the way they affected me in the past. Why do we focus so much in what it could be than in what it can actually be? It is just the way we were raised to be, I think. And this is when I introduced Buddhism into my life; I needed something to help me understand what I was doing wrong, and consequently the reason why I felt down every single day. And that is the journey I am still making on my own, and that I intent to share with you, step by step.


So now I wrap it up with my conclusion on this particular topic. Insanity is a tricky word, and it shouldn´t be used lightly, but the reality is that sometimes people make you feel crazy because they can, and you shouldn´t let them. Doing the same thing over and over again will not lead you into the path of happiness, open up your mind and reevaluate your life; let the bad things go and once you reach the point where those don´t bother you anymore, that is when you know you´re being successful in turning your life around. This applies to everyone. And I will share some interesting things you are probably doing and shouldn´t and could definitely make a difference.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

“Insanity: doing the same thing over and over again and expecting different results” Albert Einstein



For my first post of 2014, in English no less, I decided to begin introducing you to my world of “recently found” inner peace; meaning my journey through the Buddhist philosophy. Now don´t you abandon me here, I am not trying to spread the word of the Lord (nor am I trying to insult your religion or belief)! This is me, my belief and my life´s philosophy, I expect no one to follow me, and I just want to put it out there that there are other paths to happiness and serenity. Since I find that most people with less than a high school education are very narrow-minded, at least here in Portugal, I decided to discuss my system of beliefs in English - mostly to avoid being labeled “the infidel” of my hometown (Yeah that happens). (Note that I said most, I know a few wise adults that don´t need to speak English to accept me, since education is also practiced at home). For you my “better” educated friends: read and interpret as you like.


Like I have said in my last post, in Portuguese, I am thankful for 2013 because even though I lived in hell for most of it - and believed me, I wish no one the task that was bestowed upon me - I came through alive. Oh my friends but it was more than live that was pounding inside me, it was something I haven´t felt since I was a little child: it was happiness. Not the happiness you feel when you have a particular exceptional honor/present/day, or when you fall in love, no no no it was that amazing no-reason-why-but-truly-pure happiness. Have you ever felt that? Think hard is not as easy of an answer as you might think.

So, how did I achieve that holy state? you say. Well, I have a story bigger than life for you, and I will tell it (because I will write a book about it, and it will change life´s, or so I hope). But for my first step into the spotlight I will discuss a particular live lesson I learnt and have been reflecting upon a lot, the past couple of weeks. The concept of insanity that entitles my text today is a “nice way” to put it, has we do use the term “insanity” very loosely and it actually isn´t. If I were a psychologist I would probably say it is a very serious disease and it should not be used as slang, but since I am a “thinker” (you know I have an ego, let it go I have come to the conclusion that a grand percentage of “insane people” are actually the most sane and happy ones. Now think about it: they live in their one world, they are actually are happy and content there but we are so afraid of the “crazy” that we must pump them with pills and tell them they are the ones in the wrong. Who´s to say what´s what? Have you seen “A Beautiful Mind”? I know the dude eventually contributed immensely to some physics theories but he went through hell and back! All that pressure from a world that wanted to make him feel absolutely bunkers, at which they succeed grandly, reducing a genius to a human mop in no time. It took him years of self control to finally be accepted as normal! That is completely absurd to me, who wouldn´t like to be evolved in a great conspiracy? and who´s to say he wasn´t and the govern was actually trying to cover their prints? I am just saying, open up your mind a bit!

But what does that has to do with me? Well, because I too was led to believe for years that I was a bit insane, not for professionals but for people close to me and whose opinion was oh so important in my mind. It is easy to fall into other people´s opinion of us, and interiorize it as being the absolute truth, and I admit I was too weak to rebel against the tide so I was washed out by the waves.


(End of Part 1)

domingo, 5 de janeiro de 2014

2013



2013 foi um ano que tanto deixou por dizer que quase me dariam por MIA ou desaparecida em combate (em bom português). Agora que “acabou” já me sinto o pouco mais á vontade e com vontade de o explorar e escrutinar minuciosamente - para matar de vez essa curiosidade e os diz-que-disse-que-nada - e alimentar meu narcisismo compulsivo até á obesidade.


Quem me conhece e portanto sabe desta minha aversão a qualquer e todo o tipo de festividades, compreende a falta de posts sobre o assunto. Resumo? Todos os dias podem ser “Natal” e o facto de que de 365 em 365 dia (366 em anos bissextos) deitamos o calendário ao lixo e compramos um que começa, surpresa surpresa, por Janeiro – não é, para mim, motivo de celebração. É um facto, se vamos a celebrar todos os “factos” da vida, meu amigo, não fazíamos mais senão festejar – por mais que eu goste de festa meus queridos o que é demais enjoa. 

Mas de qualquer maneira posso dizer-vos que estes últimos 12 meses foram de factos extremamente significativos na minha curta existência, e será por isso para sempre lembrado como o pior e o maior ano da minha vidinha.  Estará lá nas estrelas junto do ano em que nasci, o longínquo e ainda brilhante ano de 1990 (podem pesquisar, ou esperem que eu vos conte); o ano em que o dador de esperma deixou de perfilar na minha infância ou o ano do “há males que vêm por bem”; o grandioso ano em que percebi finalmente porque é que existem meninos e meninas (se é que me entendem), e que “há mais marés que marinheiros”, “há mais peixe no mar” e “há muitos burros do mesmo pelo”; e infelizmente o ano em que percebi que a vida é demasiado curta para amar quem nos ama e para chorar por quem não nos merece. Este ano de 2013 poderá ser descrito como o ano em que fiquei sem chão, em que perdi a vontade de pensar, de agir, de respirar e de viver; mas principalmente o ano em que provei a mim mesma, aos que me amam e aos que me odeiam, que ainda há mundos dentro de mim por desvendar.  Num deles eu sou Xena a princesa guerreira, que se reergueu do pó do seu ser vazio e derrubou com punho de aço os seres tóxicos que poluíam a minha alma e mente, consequentemente fazendo-me sentir insignificante – e  regozijei sob a poça dos seus despojos ensanguentados, vitoriosa e mais forte do que nunca. Sim, um pouco mais negra e completamente “cacofônica” (de disfemismo), mas indiscutivelmente mais energética, criativa (quase explodindo no meu mundo de imaginação) e definitivamente feliz. Foi o ano da mudança, tanto interior como exterior, foi uma continuação da jornada começada em 2012. Uma jornada de introspecção, auto-conhecimento e iluminação, foi uma vitória. 




Mudei a cor de cabelo, emagreci 10kg, dediquei-me a mim e a meditação, yoga e thai-chi. Ri, chorei, amei e perdi. Realizei imensos projectos relacionados com moda e beleza e por isso decidi adicionar mais um passatempo á lista dos favoritos. Fiz muita coisa, o que não fiz foi partilhar aqui convosco, espero que este ano isso não se repita – mesmo que só uma pessoa se importe com o que me vai na alma já vale a pena. Quero que este seja um espaço sagrado, onde posso partilhar os meus pensamentos e ideias sobre a vida e tudo mais que me interesse. 

Agora que expeli estes demónios é de bom tom terminar numa nota mais alegre, ou seja os momentos extraordinários que vivi este ano. A união mais forte na minha pequena família deu-me a certeza que tenho os pilares da minha vida firmes e presentes para tudo, e de repente o medo de falhar não é tão grande porque sei que a minha família acredita em mim e me ama não importa o que eu faça ou seja. Depois da minha recusa em celebrar seja o que for, o mau humor costumeiro, e a aversão ao cristianismo em favor do budismo, poderia levar qualquer família á loucura – mas não a minha, e somos felizes assim. Os laços de amizade que se tornaram tão mais fortes e me seguraram nas tempestades e adversidades que enfrentei em 2013, fizeram-me acreditar que existem pessoas que valem a pena, porque nos fazem felizes e somos um pouco melhores porque os fazemos felizes também, vocês sabem que vos amo. E em continuação com o tema das amizades, a família académica também aumentou este ano transacto, com a adição das afilhadas que ficarão para sempre no meu coração, pelo carinho e a amizade que ofereceram e a confiança em mim, como a pessoa que as guiou e guiará na vida académica. E espero também, um laço que dure para toda a vida. Amo-vos minhas princesas. 




Sejam felizes e que 2014 seja o ano das vossas vida.