quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O drama, a tragédia, o horror

Todo o mundo que viveu os anos 90, (yup estou a fazer parte dos “cotas”), conhece esta famosa “pérola”, quiçá “diamante”, da televisão portuguesa. E o mundo é realmente pequeno meu povo. É tragédia, é desastre, é o fim do mundo, mas depois fica tudo bem. Pois, eu sou dada ás declarações enigmáticas e principalmente com duplo sentido – fica no ar.


A vida é um pouco assim, uma novela mexicana, drama a toda a hora e desastre que não tem fim. Eu sinto que me encontro constantemente no olho do furacão, e que os olhos verdes desse monstro, que me assombra, seguem-me como uma sombra. É ai que me escondo, refugio-me do mundo em mim mesma, e ninguém sabe de mim ao certo! Bem ultimamente tem sido assim, perdida no meio duma tempestade, sem guarda-chuva e completamente desorientada. Respirei fundo, abstrai-me por momento e reencontrei o meu equilíbrio espiritual.
Uma coisa é certa, a vida não tinha graça nenhuma se não houvesse um bocado de drama, uma pitadita de tragédia e um horror semi-cómico para aliviar as tensões atmosféricas. O importante é agarrar um guarda-chuva antes de sair de casa (com força), e esperar que a tempestade passe, porque chuva é só água, molha mas seca. Dor é só um sentimento, com o tempo passa e algo de bom nasce no seu lugar.

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Seria mais feliz se conseguisse trazer paz à vida das pessoas que me rodeiam (mesmo as que não o merecem)? Era, porque trazer felicidade faz-me feliz. Mas cada um lida com a sua tragédia á sua maneira, e depois de todo o horror que prossegue um drama shakespeariano só uma coisa é certa: pior não fica. Por isso força e agarrem-se onde puderem.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Entry 12#

Lately I haven´t been able to write, not for lack of time or will but sometimes I feel scared and doubt myself and my capacities – basically I can´t fail. Still my calling seems to follow me, even when I am trying to avoid it, and I have been getting signals that I should just do it and get it all out.

 Yesterday was a tough day for me, there´s a tradition in which the people gather and grieve their loved ones who have passed, like we are all obligated to go there and cry even if we don´t want to. I surely didn´t! I just tend to do everything my away and against everyone’s’ way. After years of a way too long battle I won, my family accepts and respects my wishes and believes, and no longer try to change me into their Christian ways. I have nothing against Christians or any other belief system; it is just not for me, period and end of sentence. So there I was enjoying my afternoon all by myself and I find myself thinking of my grandpa once again.



I should make a note here, lately I have been extremely happy and to continue so, I continually forbid myself of thinking too much about him. While this makes me feel selfish and terribly guilty, it also makes me have a sense of security in myself that I haven´t felt for years. I need balance, I need not to feel unhappy all the time because that was making me insane, and insane I will not be sir. I may repress some feelings but at least I live a little more than the day before and that is all I have right now. I need to be strong for my family and my friends, and I will be nothing but strong from now on.

Still yesterday was hard to keep my head from listening to what my heart was saying so loudly. I miss him damn it and I feel like someone ripped away my stupid heart and it will never be full, ever again! If God exists than he must hate me, because I do not deserve this horrible pain that chokes me every time I want to take a deep breath. I just needed him more than ever, i wanted to cry but I have cried so much I have fewer tears to shed so everything was bottling down inside me and i tried to go through my day as usual. But today I was bursting with pain; behind a smile I had a loud scream scratching my throat. Then someone asked me about the watch, my knees shook and my voice faded, and my eyes shone and for minutes showed the truth I was trying to suppress all day long. But I hung tough, I smiled and hung in there, whilst inside I was scratching and clawing to my heart, to make me strong. Then the painting, the painting I used in my first article, it was so much meaning to me, so much – like a knife that pain went through my soul and crushed my frail spirit. I hung in there until I was alone, so I cried and cried, all the frustration of my pain just came out silently and I felt a tiny little ant in a huge and scary world. In those moments I feel like I am so vulnerable anyone could strike me right on the heart and I would let them kill me there and then. I am a fool.



Yesterday I was eating a toast with jam. That jam always takes me back, to when I was just a toddler; I was on vacation with my family and I remember we had breakfast on the hotel and there would be little containers with that same jam. I loved me, still do! I remember the beach, the sun, the water, the laughter and the happiness of those moments together. We are a family, ups and downs like all but we love each other more than everything. I never knew what true love meant until I lost the man that taught me all I know, all I am, all I will ever aspire to be. Suddenly all these moments make sense, finally, they do. This is why I always remember my vacations when I eat jam, because they are associated in my mind to comfort, security and happiness. I was blessed, truly blessed and I never knew how much my love. I blame myself for not telling you, every second of every day, how lucky I am for having a father that loved me more than I ever deserved. Loved me even though I was not his daughter, loved me more than that. I wish I could tell you right now. I wish these tears would leave and bring you back to me. But I will love you forever and the warmth that lasts in my heart at the end of the day, tell me i don´t need to suffer no more, you live here, in my heart. 



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

“Já lá vai o tempo em que se trocavam votos por micro-ondas”

Fico estupefacta perante a minha pureza de espirito; aqui estava eu julgando que o povo já estava “sabido” no jogo político, e por isso não se deixariam ser ludibriados por falsas intensões e promessas, e estava redondamente enganada! A vida é feita destas duras lições, mas eu mantenho o meu espirito positivo e espero que a sociedade se transforme, e sejamos um pouco mais altruístas e solidários para com os nossos vizinhos – e não daria eu uma boa política? Não, porque a ironia não é o mesmo que a pura mentira!
jornalavem.wordpress.com

Lá na terra dos Deuses, há séculos atrás, uns quantos ideologistas orquestraram um plano de meticulosas regras e punições, que Nicolau Maquiavel  viria a rotular de “a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo"”. Trocaram as togas pelos ostentosos fatos que agora envergam; mudaram os termos para despistar a falta de criatividade, mas a política é a mesma – mascarar a simples e pura ignorância por detrás de um vocabulário que o cidadão mais humilde toma por “caro” e assume, erradamente, por “entendido”. Com esta observação subjetiva podem concluir, e com razão, que não sou mulher de políticas. Nunca senti um apelo particular pela ideia, e agora que compreendo um pouco mais, tenho-lhe ainda mais aversão. É um jogo de indivíduos pretensiosos e vazios daquilo que entendo por política (uma luta pela igualdade e o bem-estar de todos), logo prefiro não tomar uma posição ou discutir partidos – é uma daquelas velhas disputas que nunca mais acabam (e que na minha opinião servem para muito pouco). No entanto, estou consciente que uma sociedade anarquista não é exequível e compreendo a necessidade de manter um qualquer tipo de ordem para o funcionamento (bom ou mau) da sociedade. De qualquer maneira não consigo aceitar que ainda ninguém tenha avançado com uma ideia melhor para resolver o “problema”, duma forma mais justa e civilizada – não cabe na minha cabeça que um governo se ache no direito de atacar outro, usando-se de razões dúbias, e depois saqueie descaradamente as riquezas naturais do mesmo!

Passando à frente desta minha observação, e ainda no campo politica, hoje opino a propósito das eleições que ocorreram por todo o país. Incomoda-me o tempo que dedicamos às promessas vazias que se repetem em panfletos copiados e cansados do mesmo; aos espetáculos circenses que imitam um genuíno interesse nas necessidades do povo; e à monopolização do tempo de antena – dando preferência a uns em detrimento doutros. E de quatro em quatro anos sou obrigada e levar com os panfletos, que só demonstram a desconsideração pela preservação das florestas; e a poluição sonora dos carros de campanha, que numa época de contenção são mais um luxo despropositado; e pior que isso, os chocolates nas caixas do supermercado! Vou explicar esta frase aparentemente fora de contexto: os supermercados colocam as malditas guloseimas nas caixas de pagamento para que se tornem mais atrativas (e confesso que resultam vergonhosamente comigo); tal como as, aparentemente, inócuas “oferendas” que os partidos distribuem estrategicamente mesmo às “portas das urnas” – figurativamente! Acho desonesto da parte dos supermercados obrigarem-me a comer chocolates, gomas e pastilhas elásticas, quando sou claramente capaz de decidir por mim mesma se quero uma guloseima ou não! Já fui por mais que uma vez ao supermercado, unicamente para satisfazer a minha gula! Obrigado mas não obrigado “Grande Pai”, mas eu não vou eleger um saco de m&m´s porque hoje tenho maças! Não me fazem cáries só porque num momento de fraqueza vacilei, e importam-se com o meu bem-estar e em dar-me o que preciso.

Afinal tudo está ligado à política – assim como a religião e qualquer outra “empresa” que gera e acumula zilhões! E é a isto que chamamos de humanidade – a lei do mais forte com o único objetivo de acumular mais e mais riqueza!
graosdeareia.wordpress.com


E no fim somos cinza, pó e depois, nada. Não parece tudo tão absurdo quando vemos desta perspetiva?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Entry 11#

Today I was reflecting about abandonment, poverty and homelessness – you see this city is wonderful but if we take a closer look we see reality, everywhere there is people sleeping on the streets and begging for money. It´s a disease that has increased alongside the economic crises our country is going through at the moment. More and more I see all kinds of people going through trash cans and searching for leftovers or clothes, or something they can sell to make money.

The other day I was having coffee with my family and 3 people that looked very hungry, asked for money to eat. I caught myself thinking so I asked my grandma, why do this people end up here? Don´t they have families that can care for them? Doesn´t anybody care? And I cried a little. I know I am ridiculous, but is it really that ridiculous to care about people and their suffering? What did they do to deserve to end up their days in the streets? I don´t believe in god, I have my reasons and I won´t get into that discussion because it is pointless and it only lead to trouble – so I realize they are victims of the harsh reality that is the poor economic management  our country suffers from.

Does anybody care? Every person is so obsessed and concern about their own lives and trivial problems, they don´t realize how lucky they are. That´s why they pass in front of these people and choose to ignore or pretend they don´t hear their cry. It is unfair that these human beings are seen as disposable citizens because they no longer contribute with work. We are people we´re not numbers on a computer! There are millions of houses that are sealed by the banks because their habitants can no longer pay their loans, so why can´t we give them to those in need? Maybe they can rise from the ashes and live with some dignity? Just because their selfish sons don´t give a damn doesn´t mean that we as a society are responsibility free! I feel so sad I have to be an adult in a world that is disappointing in so many aspects; I just want to live in a world that cares.


I´ll leave you to think about this, please reflect. If you can make an effort you´re making the difference that may be essential in the solution of this situation.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Entry 10#

So today I finally returned to civilization. Oh what a great feeling to come to my city and smell this air full of happiness and laughter (and air pollution and pigeon/seagulls poop)! I just love to jump around every place I love here, I never left Portugal but I think I´ll never love another city another city as much as I love Oporto. Here I feel at home, I feel like I belong to the painting – like a still figure, just looking innocent and joyful. I am passionate about many things in life but nothing compares to the love I feel for this place, the river, the old streets, the amazing library or the lovely city parks and the amazing nice people. Oh today I am all like seeing rainbows and unicorns everywhere, the whole pink sunglasses extravaganza.

Nevertheless this city now is a place of memories, memories that may be wonderful but that also make me tear up a bit. You see, my grandpa lived, part time, in this city of mine. As I walk down the street I remember how we used to walk it down together, just to go somewhere or nowhere at all. I remember all the things you loved to take me to see, the expositions, the landmarks or the coolest places you just adored. I know he wasn´t born here but I also know he felt like you were, partialy. I just feel that warm thinkling on my troath as I try to hold the tears. I poured my heart out on a piece of paper and cried deeply in the silence. 

I just miss him too much, so I need to pretend you aren´t gone, because that is the only way I can get up in the morning and live a kind of normal life. But I miss you so much, more than words can describe, and I ask myself what in the Lord´s name have I done wrong to deserve such punishment. I just want to remember you the way you were, perfect and only mine. I need you too much because there isn´t another human being that can validate me when I feel like shit. With a sweet embrace I just knew I was perfect the way I am.


I know this sounds a bit depressing but I just need to allow me to miss him and remenber what a wonderful human being he was. Today I thought, one day I will lose my family, and that reality tore me to pieces- I just cannot imagine me alone in the world, I prefer to die today. Remember to value the ones you love and tell them you love them every single day because one day you won´t be able to. I know I wished I had said it more, because now I can only say it to myself. Love with all your heart and have no regrets because live is too short for resentment. 


Fazes-me falta

Fazes-me falta. Fazes-me tanta falta que todos os dias finjo que estás aqui. Sorrio ao pensar que, tão naturalmente que parece verdade, estás no teu quarto a fazer as flexões matinais e a seguir vais tomar o pequeno-almoço para sair e começar mais um dia de trabalho, que amas fazer. Quando começo a pensar nas saudades que me trazem as lágrimas quentes aos olhos. Afasto-as com a mentira. Estás lá fora a aparar os arbustos, a regar a relva ou a enxertar mais um limoeiro. Quando chega a noite, e me aconchego nos lençóis frios, a dor de não te ter assombra meu pobre coração. Finjo que ainda não chegaste, mas que estás perto. Finjo que ouço a chave na porta e os passos leves no outro lado da porta do meu quarto para te ires deitar. E sorrio porque esta mentira aquece-me um pouco, estás do outro lado da porta, a poucos passos e se eu quiser posso abrir e abraçar-te. E sorrio falsamente, sorrio porque não quero pensar que já não estas ali, do outro lado. Só posso sorrir porque já não aguento o peso das lágrimas.

Fazes-me falta. Fazes-me tanta falta que todos os dias permito-me, por minutos, aceitar que já não estás aqui. Choro em silêncio. Todos os dias preciso de ti e não te tenho. E nunca mais te vou ter. E a dor é insuportável. Porque todos os dias te quero, todos os dias te amo, todos os dias preciso de ti. Mais ninguém neste mundo me conforta como tu, mais ninguém neste mundo me ama como tu, mais ninguém neste mundo me conhece e me aceita como tu. Todos os dias me sinto um pouco mais só, um pouco mais perdida, um pouco mais triste e não sei como fingir que isso não é verdade. Foste e levaste uma parte de mim, e não posso fingir que não me faz sentir uma falta desmesurada. Preciso de te abraçar, de te ouvir, de me sentir a menina mais sortuda do mundo por te ter para mim. Sou mimada porque me mimaste demais. Mimaste-me com amor e conforto. Mimaste-me com palavras que me faziam sentir especial e capaz de fazer tudo, capaz de te fazer sentir orgulhoso na mulher que criaste. E todos os dias me sinto mais pequena um bocadinho, porque não pudeste ver-me cumprir “o sonho”, ver-te na plateia com um olhar ternurento enquanto recebia o diploma da universidade, que tanto lutaste para que eu o merecesse. Pergunto-me porque é que já não estás comigo, porque é que te roubaram de mim, que mal fiz eu para agora estar um pouco mais abandonada neste grande mundo que sem ti faz menos sentido.


Hoje deixo-me chorar sangue sobre as minhas palavras e sentimentos profundos. Só hoje vou permitir-me admitir que me fazes falta. Fazes-me tanta falta. E fecho os olhos e sinto a tua presença. Sei que não estás aqui fisicamente mas a tua aura nunca me abandona, e com ela eu caminho passo a passo e tento fazer-te orgulhoso da pessoa que me fizeste. Fazes-me falta mas hoje estás aqui comigo, com uma mão sobre meu ombro dizendo-me também me fazes falta mas estou aqui.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Portugal, Deprimente!

É com os olhos virgens de uma sonhadora que “amando”, esperançosamente, uns olhares esguios ao noticiário da TVI enquanto depenico nos resquícios do meu salmão grelhado – e dou por mim a rir tão incontrolavelmente que juraria ser milagre não me ter engasgado com uma espinha – para mim uma tragédia por dia é suficiente! O meu desdém pela comunicação social nacional já se demonstra bastante agravado, mas a cada dia a barra de qualidade atinge níveis extraordinários de inutilidade, estupidez e ridículo. É ridículo a quantidade de areia que tentam atirar-nos aos olhos - e o povo gosta! Que se pode fazer?

Quase que dou um “passe” aos comentários idióticos sobre a peça “Iowa legaliza a venda de armas de fogo a deficientes visuais” – porque é uma realidade aparte do resto do comum dos mortais, e claro porque nosotros (a.k.a. ocidente) comemos cultura norte americana às toneladas (see what I did there?), hmm melhor que caracóis não é? Olhem a lógica ocidental: Já que damos armas aos putos, que ainda não saíram do armário, e vai daí um dia apetece-lhes dar um tiro na testa do professor; porque não dar uma espingarda a uma pessoa que não consegue ver? O que é o pior que pode acontecer? Confundir a namorada com um assaltante e depois - porque claro que ninguém no seu juízo perfeito vai condenar este individuo – acabamos com uma jovem assassinada e um culpado que sai impune! E é este tipo de comportamento que estamos a gravar nas mentes influenciáveis das crianças, que no futuro vão matar a mãe porque esta não lhe comprou o novo jogo da playstation (ou o que quer que seja que os miúdos gostam hoje em dia, quem sabe?). A minha repulsa por tudo “americano” podia ter aumentado mas já estou imune, já nada me impressiona dali. E rio muito e honestamente, porque tristezas não pagam dividas e se não somos capazes de nos rir de nós próprios (e por “nós” digo sociedade), bem, nem vale a pena rir de nada!

Mas fico possessa quando de seguida dedicam um segmento, de 10 minutos à vontade, ao aperto de mão que o cristianinho deu a outro qualquer jogador – e que aparentemente deve ser algo raro no país ao lado - porque não vejo outra explicação para tanto alarido. E para acabar os dez minutos em beleza, as imagens mais “frescas” de um outro jogador que foi para não sei onde e que, preparem os vossos corações, terá problemas em adaptar-se à nova cultura e aposentos. Pobre rapaz deve ser mesmo chato largar as saias da mamã para ganhar mais uns míseros biliões. Estou mesmo preocupada com esta questão tão mais importante do que os idiotas dos americanos a oferecer bombas a literalmente qualquer pessoa que as quiser! Mais meus amigos, só em 2 ou 3 estados é que são obrigatórios exames visuais antes de obter a licença de posse de arma! O que significa que nem é preciso fazer testes para, sei lá, avaliar a capacidade mental necessária para saber distinguir quando usar uma arma, ou melhor, quando não a usar (que na minha opinião deveria ser 99% das vezes)! Como podem confirmar no vídeo, a licença até pode ser obtida na internet! Deus como é que é possível que a burrice desta “Nação” não esteja sob a nossa lupa todos os segundos de todos os dias?


Outras notícias de grande interesse nacional? O Passos Coelho inaugurou uma escola, e os professores de EVT estão no desemprego! Só eu vejo a ironia? A ignorância deve ser uma bênção! E mais areia para os olhos de todos nós. Fizeram a autópsia ao cadáver da criança que foi negligenciada pelo pai, mas que provavelmente foi só esquecimento por isso vai passar uma noite num quarto financiado pelo estado e amanha já nem se lembra disto. Uma pobre toureira está nos cuidados intensivos e o diagnóstico é reservado. Mais uma vez, sofro imenso por mais esta pessoa que ficou ferida ao incitar um animal inocente a, literalmente, atacá-la com o único propósito de entreter o povo num ritual de matança público – que lamento imenso queridos apreciadores, mais vale chamar: um regresso ao degradante espetáculo de gladiadores ao estilo do império romano. Só falta um idiota envolto num lençol a gritar “soltem as bestas”!


Hoje sinto-me uma velhota que vive na montanha e só sabe reclamar sobre o governo!

 E mais um tesourinho deprimente no capitulo da História de Portugal!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Don´t go breaking my heart

It has been quite a while since my last post in English, as you can see I am very active – posting wise – but only in Portuguese, so I need to restore the balance. Today I noticed something weird that if it is in fact true, it is freaky as hell. Most of the blog´s traffic comes from America! I still strongly believe that this thing is probably broken, but if it isn´t please give a shout-out, or whatever… *crickets come in now*… Oh and apparently Russia likes me too – which is scary as well as impossible, I just thought it was pretty funny.

On a sadder but definitely more interesting note, today´s subject is my catastrophic yet amusing love life. Oh lord why wouldn´t you buy me a freaking Mercedes Benz? (Oh no ya didn´t) oh yes I did! My life has already inspired me to write a considerable collection of novels, though i´ll never reveal how many. It is a sad and instructive roll of disappointments, heart aches and tears (accompanied by the consumption of gallons of chocolate whilst watching cheesy romantic comedies). What prompted me to dish some dirt on this theme? I was navigating through my favorite fashion blogs when I came across this sincere and touching story of love and incredible pain, and I though wow she is totally right, it is important for us women to share this stuff – it sucks to feel I am the only woman stupid enough to repeat the same mistakes. I am definitely not.

I too have loved and lost all my life, yes all my life. It all started when the only man who is suppose to love me forever left me for no good reason - a shout out to bobo the sperm guy peps! Since then I live in constant fear that if I give myself to anyone they´ll end up leaving me too. Another funny thing about this “daddy issues” fun stuff is the part when I always fall desperately in love with men who resemble my father in the worst way. Irresponsible, egotistical and evil men that make me fly over the moon one day and the next leave me drowning on my own tears, god it is annoying! Then, I drive myself crazy with the suspicion of betrayal until the day the bastard leaves me, in the precise moment I am going through the motions of a dangerous rollercoaster of self loathing and depression. I am so tired and yet so helpless in the face of this behavioral pattern! Worst of all, I am starting to realize I like the pain.


So, to deviate myself from all this degradation and consequent depression, I am taking this time (now that I am thankfully single), to rearrange my priorities. I am analyzing my past mistakes and making sure I am ready to meet the man I deserve. Therefore I will tell you some things I learned and that hopefully will be useful for me and for you as well. First of all, don´t confuse helpful tips with subtle critics your man gives you, for example when he says “that skirt doesn´t match those shoes” (danger: he could also be gay) or “you will get fat if you keep eating this away” or “when you get pregnant you better find a way to stay thin”- run. Yeah I know how absurd it seems but love is deafening and at the time I took it as a constructive criticism. Second, if he refuses to introduce you to his friends or family, or both - it is almost certain that he sees you as a temporary fling – hide. Third, if the man fails to fulfill his “duty” – if you know what I mean – do not take it as a personal offence. He is probably a repressed homosexual using you as a beard (true story) – definitely do not seek. I could go on and on, but I guess what I am trying to say is that if your man does not treat you as a queen every single day, if he doesn´t make you feel special, beautiful and sexy – then do not give him another minute, it is one too many. Do not lower your expectations just because your heart was broken, just move on. There is plenty of fish in the sea and I know there is a pot for every lid (it´s something my mom says).


Life is wonderful when you are in love, and I will never stop believing in it – but the most important thing is to love yourself before others, it is the only way to be strong and fight for what you deserve. 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Velhos são os trapos!

A sociedade do século XXI sofre de uma quantidade absurda de enfermidades, e por vezes é-me penoso isolar uma que consiga resumir os podres que germinam das entranhas da nossa ignorância. Os anos e a convivência com estes espécimes tão complexos, permitem-me porém sentir repulsa em me incluir no seu grupo - porque nem por um segundo me imagino a sentir e a agir como eles.

Recentemente assisti a um segmento mais “sério”, de um qualquer programa da manhã, que abordava o alarmante aumento de idosos abandonados em hospitais. E mais uma vez corriam as lágrimas pela minha face; ao ver os seus rostos embelezados pelas marcas que contam as histórias de suas peculiares das suas vidas e os relatos de como tudo terminou tão cruelmente porque os seus familiares não queriam o “incómodo” de cuidar dos seus – e sinto-me tão pequenina num mundo de monstros gigantes, que comentem estes crimes contra a comunidade. Baixo os braços perante a minha luta de entender o porquê! 


Como é que as crianças de outrora, que foram criadas no colo quente e no conforto do amor de seus pais e/ou avôs, se esquecem completamente das horas felizes que viveram apenas porque tinham um alguém que o amou e ama mais do que alguém vai amar? Sim, esquecimento, é a única justificação plausível – um vírus que afeta a memória ou um alzheimer seletivo que lhes rouba a capacidade de compaixão pelas pessoas que lhe deram a vida. Não vos vou maçar com as imensas incoerências e atrocidades que me deixam apavorada com a ideia que um ser humano pode descansar sua cabeça na almofada sabendo que uma parte de si está a definhar sozinha e triste num canto qualquer. Pois a mim nunca me faltaria vontade e tempo para me certificar que fiz tudo para dar o conforto e carinho a quem mo deu nos primórdios da minha insignificante existência. 
Para além do mais, estes jovens de olhos brilhantes são simplesmente adoráveis, seres belos que viveram coisas que nunca me passariam pela cabeça – porque por vezes esquecemo-nos que um dia eles foram jovens de tenra idade como nós, sem experiencia, cheios de vida e sonhos, com receio mas vontade de viver tal como nós. Para mim é um prazer compartilhar o sentimento que suas palavras tão calorosamente refletem – são vidas ligadas com outras vidas, e vivências com as quais podemos nos relacionar e aprender. Não entendo quem pode encontrar aqui um ponto negativo, mas isso sou eu.

Não sei se já o referi mas com tantas qualidades que o meu ídolo possuía, torna-se complicado anotar o que disse ou não disse; o meu avô, que era um jovem com muita experiência de vida, mas de uma geração muito mais retrograda que a nossa; tinha uma capacidade de aceitar todas as pessoas, por mais estranhas que fossem à sua natureza, e não sabia o que significava julgar quem simplesmente possui uma visão diferente da nossa. Até a mim que, para quem me conhece não é surpresa nenhuma, sou sempre do contra; dá-me um gostinho especial a adrenalina de provar e argumentar os meus pontos de vista, e demonstrar sempre a importância de respeitar a subjetividade de cada um. E por isso sempre me foi fácil agir assim em todos os aspetos da minha vida, porque tinha um grande exemplo do que significa ser um ser humano verdadeiramente humano – que nunca poderei copiar mas que desejo alcançar com o tempo. É plausível que essa seja a raiz da podridão que a humanidade sofre, a falta de bons modelos que as crianças – os adultos de amanhã – admirem e desejem seguir como exemplo. E agora seria o momento ideal para tirar um instante e considerar esta minha ideia e refletir-mos sobre se somos realmente o melhor que podemos ser, se queremos que os nossos filhos sigam os nossos passos, para que no futuro possam olhar para nós e dizer: tenho orgulho em ser a pessoa que sou porque assim mo ensinaste. Será que no futuro teremos um conjunto de pessoas que queiram mesmo fazer o melhor pelos seus e pelos outros e que não simplesmente o apregoem?


Apenas mais um degrau na longa escada que deveríamos subir, para que todos nós enquanto sociedade, possamos também ser o melhor que podemos ser.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vaidades & Hipocrisias

Não é fantástico como assim que encontramos balanço espiritual todos os nossos sentidos ficam muito mais apurados? Tenho-me encontrado a ouvir mais e a falar menos, gosto do papel de observador, e as vantagens são imensas para o meu desenvolvimento cultural… Sim, também inclui o uso de um vocabulário mais rico e variado, e com um cheirinho de presunção que nunca matou ninguém. Para além disso, encontro inspiração no dia-a-dia e dou comigo a pensar e a analisar os ramos intrincados dos comportamentos e conversações triviais. É a volta ao mundo terreno e ao mesmo tempo ao recanto do meu consciente - onde me enrolo num manto de introspeção que me aquece a alma – são as pequenas coisas que me fazem feliz.

E agora que já desenvolvi demasiado sobre coisas que só interessam à minha pessoa vamos passar ao que me interessa. A querida Judite de Sousa estava hoje num programa de tarde qualquer, a falar sobre um senhor (que infelizmente não reconheci e por isso não o armazenei), e fez um curioso comentário: só as grandes mentes possuem um intelectual musculado e por isso exigem e apreciam uma discussão bem fundamentada (não são as palavras exatas mas a ideia era mais ou menos esta). Isto fez-me pensar que afinal a Judite é um bocado presunçosa (cheia de si mesma ou vaidosa) afinal de contas não é muito educado gabarmo-nos das nossas qualidades intelectuais ou outras. Já não tinha uma grande impressão da senhora e não melhorou definitivamente. Garanto-vos que conheço a minha quota de idiotas convencidos que por usarem meia dúzia de palavras cultas e decorarem dois factos interessantes sentem-se os senhores de toda a verdade! Especialmente pseudoartistas (ego explosion). E depois disse a mim mesma: que hipócrita!

Não sou uma mulher que passa o dia a aprazar-se de suas qualidades - até porque me culpo muitas vezes por tanto falar dos meus defeitos. Mas é certo que sinto uma grande satisfação quando alguém aprecia o meu trabalho ou simplesmente congratula-me pelo vestido que trajo – não somos todos um bocadinho hipócritas quando criticamos alguém por dizer a verdade quando no fundo esperamos que alguém o faça por nós? Hipócritas e falsamente humildes. Pois é, eu sou culpada desse mesmo pecado mas isso não faz de mim melhor que ninguém, faz-me humana. Eu sei que sou um bocado egocêntrica e escrevo mais para a paz da minha alma, mas o meu maior desejo é partilhar um pouco de mim e relacionar-me com quem procura as minhas palavras – eu sei que por vezes me faz falta alguém que tenha passado pelo mesmo que eu, para não me sentir tão só na minha dor. O que não desculpa ou justifica o comportamento da senhora mencionada, infelizmente tacto é uma coisa que não "não lhe assiste", passando a expressão. Mesmo assim não tenho o direito de julgar uma pessoa unicamente pela imagem que ela passa na televisão ou pelo que as pessoas dizem dela, se não damos uma oportunidade nunca vamos conhecer ninguém intimamente. Todos temos defeitos e todos nós já nos arrependemos de algo que dissemos num momento nada fiel ao nosso carácter.

Por isso não interpretem mal as minhas palavras ou a maneira como ajo naturalmente, não tenho um pingo de falsidade ou presunção, não caminho nas nuvens rodeada de ornamentos de ouro, como muitos me julgam. Não, eu dou graças por tudo o que tenho e sei que nada é garantido, não tenho pouco ou demasiado mas o que tenho trabalhei e trabalho por isso. Foi esse o legado do que o meu avô me deixou - muito amor e compaixão, e as ferramentas necessárias para ser uma mulher independente e orgulhosa de si mesma. As minhas palavras por vezes não são as mais corretas ou sequer as mais educadas mas a malicia e a inveja são por vezes intoleráveis à minha índole, não fui educada a sentir tais afeções. A felicidade é mais fácil de trabalhar que a inveja.

Pensem bem antes de julgar alguém, quem nunca pecou que atire a primeira pedra. 

domingo, 1 de setembro de 2013

Coisas que me revoltam....

Ultimamente um sentimento de raiva consome a minha alma. Note-se que não sou o tipo de pessoa que sente inveja ou faz juízos de valor; mas há certas coisas que observo e que não posso evitar censurar visceralmente! Cada vez que ligo a televisão não posso evitar expressar vocalmente a minha incredulidade – incêndios, mortes, o 2ª regaste que o governo considera, os conflitos no Egipto, a declaração de guerra dos Estados Unidos contra a Síria… Sinto-me revoltada e não vou desenvolver sobre estes assuntos de momento - estou a tentar controlar a minha frustração.

elicaespanhol.blogspot


E agora perguntam vocês (digo eu muito esperançosa), se não vou falar sobre isto porque é que o referi? Ora bem, a ideia surgiu-me exatamente por estar atenta ao noticiário da noite (e ao programa anterior), relativamente ao tipo de informação e à forma como decidem na importância de cada tema.
Uma coisa que devem saber sobre mim: faz tempo que não sigo atentamente a televisão nacional, sim eu sei que parece ridículo mas é verdade! Sinceramente não compreendo a utilidade e o objetivo dos programas de entretenimento; o conteúdo e as caras são as mesmas de à 15 anos atrás (por mais que o nome mude) e para além disso a seleção de “pessoal” cada vez mais me parece dúbia e lamentável (hint hint para a nova aquisição da TVI ao sábado de tarde).

De seguida vêem os noticiários, que ainda resistem a esta onda de desastres televisivos, mas falham também em conteúdo. É certo que fazem uma passagem breve pelos assuntos da atualidade nacional e mundial, por vezes até desgastando e esmiuçando noticias bastante planas. Mas toda a atenção foca-se nas coisas mais triviais possíveis! Notícias sobre recordes mundiais, concertos e festivais (transmitindo close-ups de jovens a tomar banho?!), fofocas do mundo dos famosos, já para não falar da famosa entrevista da Judite de Sousa ao jovem milionário, que é basicamente famoso por ser milionário! Por vezes tenho de me beliscar para confirmar que não estou dentro dum pesadelo jornalístico…


www.vintag.es 
Desde pequena que sonho em experimentar um pouco de tudo o que este mundo tem para me oferecer, e ultimamente sinto-me inclinada para a comunicação social – gostaria de construir uma carreira sólida como jornalista. Mas nunca me associaria a um conceito televisivo cujo único objetivo é adormecer nossa qualidade inquisitiva e baixar os nossos parâmetros de qualidade e proficuidade. Sou um bocado idealista e quero mudar o mundo passo a passo (o sonho comanda a vida!); preciso de “abanar” os conceitos e regras da sociedade e inserir um chip nas mentes do mundo, um chip que obrigue as nossas mentes a questionar tudo! A palavra é o instrumento ancestral e fulcral da humanidade, precisamos de redescobrir esse poço de possibilidades e beber da fonte do saber. 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Reality Check

Não sei bem porque, mas nos últimos meses desejo intensamente escrever sobre mil e uma coisas e simplesmente não tenho confiança. No momento em que a minha vida deu uma volta “negativa” senti uma força que de certo modo se traduzia numa sensação de imortalidade… não importava o que fizesse ou dissesse, não tinha medo porque nada ia superar o sofrimento que dominava a minha alma. E agora sinto-me extremamente consciente de que estou a ser julgada pelas pessoas, que se interessam em ler isto; e acima de tudo que esse julgamento é mais importante para mim do que outrora era a minha única forma de “expressão pessoal”. Esse sentimento de “não ser suficiente” lançou uma sombra sobre todos os aspetos importantes da minha humilde existência. Nunca em toda a minha vida duvidei tanto e tão intensamente de todas as minhas capacidades, na verdade sempre me senti confortável na minha pele e capaz de atingir todas as metas a que me propunha sem dificuldade… agora não tenho coragem de colocar metas porque metas são um compromisso que à partida não vou cumprir.

thegalleryfromoverthere.wordpress.com
Mas estou a obrigar-me a derrubar estes muros que se construíram à minha volta, e estou a tomar mais interesse nos temas da atualidade. Estou a tentar construir bases que aos poucos me fazem sentir mais confiante para expor um pouco do meu intelecto, e sentir-me novamente presunçosa das minhas qualidades jornalísticas. Afinal que tenho eu a perder? Nunca vou conseguir agradar a toda a gente e procurar validação noutros não se compara com a necessidade que tenho em me expressar e de ganhar a minha voz. Vou tentar mais uma vez sair deste momento negativo e encontrar a minha força no meio de todos os meus medos e inseguranças.

Sinto que levei um duche de realidade e não está a ser uma experiência agradável embora seja necessária. Por vezes passamos o tempo envoltos numa bolha dos nossos problemas e esquecemo-nos que existe um mundo lá fora que está a desmoronar-se dia a dia. Faz-me lembrar uma cena dum filme ou serie televisiva, em que uma pessoa positiva e alegre descobre que o mundo afinal não é feito de arco-íris e póneis rosa; esse choque é demasiado e a tristeza e depressão instala-se duma maneira aterradora. Vejo o telejornal e choro piamente porque não acredito o quão egoísta tenho sido até agora (e que ainda se nota pelo longo discurso totalmente egocêntrico) e também porque não sei como posso contribuir para a solução de cada problema. Porque acredito que se não somos parte da solução somos parte do problema, vejo a inércia das pessoas e lamento que prefiram ignorar e focar-se em coisas triviais… é com tristeza que vejo um parte do mundo em conflito por motivos políticos ou religiosos e a outra parte olhando de longe como se fosse um filme que nunca será a sua realidade.


www.pauldavisoncrime.com
Hoje o meu coração bate mais forte pelos 5 bombeiros que lutam nas urgências hospitalares, pela sua bravura no combate aos incêndios que este ano já provocaram a morte de 4 pessoas - que se arriscaram voluntariamente e de forma altruísta para servir as suas comunidades. E pelas pessoas que tanto perderam com este fogo que ainda flagra intensamente, desejo que continuem com força a reconstruir as suas vidas.

quarta-feira, 10 de julho de 2013


Vou fazer uma viagem espiritual (e física lol), preciso de me encontrar (parece óbvio não?) - perdi-me em pensamentos e não sei bem como me encontrar de novo. É uma necessidade e um dádiva...
Mas deixo-vos com um pensamento que me tem confortado tremendamente nos últimos dias:.0 Sou uma mulher privilegiada pela família que tenho, um irmão que olha por mim e tem o maior coração do mundo (quem sai aos seus ♥) mas é também o homenzinho mais forte e determinado que conheço (com a lágrima no olho, é o meu orgulho), se algo me falha ou os obstáculos me fazem cair, eu sei que ele é a única coisa segura. Uma mãe que me ama mais do que alguém me pode amar, e sem dúvida eu sei que ai vou ter sempre carinho e compreensão. Uma avó que deu tudo na vida por mim, mais que uma avó é uma mãe. E acima de tudo (sem pódio) um avô que foi meu pai (e isso basta) quando eu não tive um - me amou e me ensinou e cuidou de mim todos os dias. E faz-me uma falta desmedida... mostrou-me que ainda existem pessoas honestamente boas e que vale a pena dar aos outros mesmo quando não somos valorizados. Há dias em que me sinto derrotada e penso "que raio estou eu a fazer neste mundo?" mas hoje posso responder que estou aqui para ser feliz e trazer felicidade aos que mais amo neste mundo. Mais uma prova de ue não é preciso ser uma família "convencional" para sermos felizes, desde que haja muito amor e paciência tudo se resolve. E isso faz-me sorrir hoje 




sexta-feira, 28 de junho de 2013

Entry 10#

So, a few days ago (to be optimistic) I was all excited about my blog and therefore created another one where I would write only in Portuguese - which backfire because I accidentally deleted my last post, I know silly! It is up again though and I just one blog for now... I guess I am going through a strange phase in my life where I want to do it all like I used to but it is just too much, too fast.

I just want a clean cut, a blank canvas, hope towards the future which is not the case at this point! It is frustrating but as time goes by -and I assure myself that the most important thing right now is to get better - I feel so much happier. I know I am being the laziest person in the whole world; seriously I am living in my pj´s! I just feel that I can´t move one muscle no more, much less exercise my brain- so I am pretty sure my IQ has frighteningly dropped! Oh my... But I am happier and more relaxed than ever, I have been sleeping sooo much (it is so strange). 

All silliness and laziness aside, I have been reflecting about many thing these days, not only about me me me... Serious things have been troubling me and at the same time making me want to get serious about what I want in life, I just have to admit that I am unhappy with my life choices - choices that led me here even though I am grateful for how they impacted and changed who I am. I need to feel accomplished and happy in order to get what I want from life, which is simply just making it. I don´t shot for the stars anymore,  just want a home and food (maybe a computer lol) - just riding this freaking storm called life.


So this entry is not a special update but I really haven´t been doing much these days, like I said just sleeping and feeling happy - I suck I know... Maybe tomorrow I´ll get inspired and write something good, we´ll see... Life is hard some days...

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Refletindo sobre… as greves

jornalatromba.blogspot.com 
Nos últimos dias a imprensa nacional debruçou-se sobre a grande aderência dos professores do secundário á greve nacional, que se realizou no dia do exame nacional de português. Já se questionava anteriormente quais seriam as repercussões desta demanda e se a voz do povo se faria ouvir. No fim de contas o movimento captou a atenção dos média e do governo mas as mudanças ainda se fazem esperar.

Tenho uma opinião “negativa”, que eu própria considero pouco informada, sobre as greves que são tão populares hoje em dia. Não querendo ferir susceptibilidades penso que estas greves extraordinárias prejudicam mais do que ajudam. Não quero nem vou de modo algum menosprezar os motivos que levam estes profissionais a entrar em greve. A educação é um dos pilares da nossa sociedade e fulcral para moldar as mentes dos jovens de hoje que serão os adultos de amanhã. Sou testemunha das condições miseráveis que muitas vezes são oferecidas a estes profissionais e a instabilidade que a carreira oferece - o que nesta economia se torna uma combinação desesperante. Tive o privilégio de ser orientada por verdadeiros mestres e amantes da arte do saber e ensinar, e tenho o maior respeito pelo trabalho que desenvolvem e a “Fé” e esforço que colocam sob a instrução dos pupilos de hoje em dia (mas isso já é motivo para outra discussão). E por isso apoio e compreendo o descontentamento e a necessidade de ver o governo, que normalmente deixa tudo por meias palavras, tomar uma posição firme e definida. No entanto questiono-me se este é o caminho certo ou o mais frutífero.

veja.abril.com.br
As greves são uma manifestação contra algo que está errado na sociedade e por isso devem ser levadas a sério e consideradas com respeito, mas como tudo na vida, tem também um lado negativo. Quando os funcionários que são responsáveis pelos transportes públicos decidem fazer uma greve, os trabalhadores que estão dependentes destes sofrem as consequências sem fazerem parte da demanda dos primeiros. Parece-me extremamente injusto pagar o justo pelo pecador! Neste caso os lesados são os alunos que precisam do exame para se candidatarem ao ensino superior e se vêem numa situação de incerteza e nervosismo desnecessárias. Mais que isso, e como se verificou em Braga, a forma como se lidou com a falta de professores para a realização dos exames levou ao “prematuro caos” por parte dos alunos que não puderam realizar os exames - que perturbaram a ordem e a segurança. Mesmo com o Ministro da Educação a tentar suavizar a situação e a garantir soluções, o facto é que é uma situação grave e deveria ser lhe dada a devida importância e não ser tratada como um pequeno percalço. Por vezes pergunto-me se estaremos assim tão longe dos tempos em que esfaqueavam os imperadores porque não estavam contentes com a ditadura praticada por este. Pinto um quadro cómico mas a preocupação é real! 

alutaepravaler.blogspot.com
Mas que sei eu sobre isto? Muito pouco, pergunto-me que outra solução posso eu propor para resolver os problemas que perturbam o normal funcionamento da sociedade? Não faço a mínima ideia, mas também acho que esta não é a melhor. Gostava que o governo tivesse em consideração as necessidades da população? Claro que sim, mas as coisas são como são e temos que trabalhar com o que temos. Não será a hora de nos concentrarmos em levar a mudança a um patamar superior? Reformular os velhos valores e crenças deste país que vive do passado, e apostar nos jovens empreendedores que estão a ser postos de parte antes de terem uma oportunidade? Buscar novas formas de produzir internamente e criar empregos para o povo português em Portugal. Pequenas ideias que poderiam fazer uma diferença enorme e parece que ninguém se atreve a tentar! Porque é que parece mais importante queixarmo-nos do que não podemos mudar? Às vezes incomoda-me a inércia do nosso povo, sempre á espera que as coisas se resolvam sozinhas ou que alguém o venha fazer por nós! Não é altura de termos uma atitude mais proactiva? 

Parece tudo uma grande comédia e de facto vive-se como tal. Mas vivemos numa aparente democracia e parece que nunca estamos verdadeiramente satisfeitos, ou que possuímos a liberdade para mudar isso! O que não quer dizer que não podemos tentar…

Fica aqui a ideia e o pensamento que me levou a esta reflexão. Não tanto das reivindicações dos professores, com as quais concordo pontualmente, mas mais de uma perspetiva das greves em geral. Espero que tenham apreciado e que respeitem as minhas opiniões como eu respeitarei as vossas se as desejarem expressar.

NOTA:
Esta rúbrica é uma ideia que tenho considerado já há algum tempo, mas que ainda me deixa um pouco reticente. É sempre um risco considerável expor a nossa opinião sobre assuntos de natureza susceptível, arriscando-me a ter que lidar com comentários e ofensas desagradáveis. Mas, o certo é que, também faz parte da minha índole colocar-me no meio de controvérsias que suscitam o meu interesse e provocam uma reação explosiva sob as minhas crenças. No entanto tenho que sublinhar que o meu objetivo desta rúbrica “Refletindo sobre…” é inteiramente subjetivo, são as minhas opiniões e visões sobre determinados assuntos. Assuntos nos quais emprego (da melhor maneira possível) as minhas capacidades refletivas e argumentativas. E consequentemente procuro receber algum feedback e possivelmente trocar impressões sobre os temas que seleciono. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Entry 9#

I am the worst person at sticking to anything at all, ain´t I? I say I will have a blog and it will be a place to exercise my writing skills (yeah I am very presumptions about it lol some days) but I just don´t write as much as I would like… I say I will be this or that but the next day I change my mind… I say I want to exercise and I do it and the next day I feel I can´t move a muscle! Am I normal or I am so completely wacko I just don´t see it? I kid :D … I guess we all feel lost at some point, I just need to find my balance again…

These days I have been feeling less confident about myself and what makes me be me and not just another sheep! It seems I went back in time and am 18 again, lost in this confusing world and not knowing “what the hell am I suppose to do with my life?” It is frustrating and annoying, and sooo complicated! I just hate to feel this away - it´s like all I have done to get where I was - meant nothing, and I just can´t settle for that… So I do my prolonged meditations (and try not to go insane) as time goes by, too quickly for everything I must do, so I don´t do it! It is just not fair. I forget everything and I feel old lol. I might just be the crankiest old lady ever! Lool… But I am alive and that is quite the nice feeling…

I do have a tone of ideas - the most ridiculous and annoying things to comment upon just seem to fly to my lap nowadays lol, it is true! But I don´t feel confident enough to put myself out there again and just say it… I need to be braver and just do it. They say it is only hard the first time…


I have been resting a lot which makes me wake up happier and so energetic (so great)! I feel happier with the way I look, I am so much closer to the way I used to look! People seem nicer these days as well lol it doesn´t seem much but it makes me feel easier about my future. Overall I feel more calm and serene. I hope I do follow through with my plans for the blog, I have so many thing note down to complain about lol. Just waiting for that inspiration lol… 

What hurts the most

I can feel how much you miss me… when you look for me with those hungry eyes of yours and don´t find me waiting. Those love hungry eyes that scream how much you need me...

On those long lonely nights when you close your eyes and think I am there… only finding the cold lonely sheets and the smell I left …

I´ll never be there, I cannot lay there… no more… Don´t look for me, I am long gone… I lied... I cannot love, I don´t have a heart…



sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Ausência


Por vezes temos que criar uma distância para perceber o quanto algo ou alguém é importante para nós, se o é de todo! Tenho estado ausente... ausente da web, da universidade e da maior parte das pessoas - ausente do mundo que conhecia... precisava de ver as coisas de longe, de pensar realmente no todo, sem me sentir pressionada a continuar no mesmo vai e vem a que me tinham aprisionado. Por vezes surpreendo-me a mim mesma com a facilidade que em certos momentos da minha vida, quando sou assombrada por uma dor que sou incapaz de processar normalmente, me vejo anestesiada de vazio e dopada de esquecimento. Foco-me completamente em reprimir o que sinto que apenas sobra uma sombra de mim que vagueia pela vida - e quando dou por mim já passaram meses e continuo adormecida, entorpecida e amolecida pela minha própria inercia perante a dor avalassadora que sinto. Sim é estúpido mas ainda não sei ser doutra maneira.

Mas mesmo assim este tempo permitiu-me fazer uma avaliação profunda da minha vida agora e do que estou a construir para a minha vida no futuro. E é com espanto que me vejo mais uma vez presa na minha própria armadilha e estou no caminho para a autodestruição. Eu sou 100% honesta e já há muito que deixei de me preocupar com o que digo aqui, independentemente se é lido ou não, por isso aqui vai... Tenho vergonha de mim mesma, por mais vezes que eu tente consciencializar-me de que tenho que me fazer feliz, volto sempre ao caminho de "fazer os outros felizes" - automaticamente ficando miserável. Mas e agora? Agora é voltar a carregar até chegar, porque ainda tenho muito pela frente e não posso falhar toda a vida . tenho otimismo que chegue pelo menos. Não há atalhos na vida, tenho que seguir o meu caminho por mais difícil que me pareça mas sei que vou conseguir eventualmente...

Tenho meditado sobre tudo isto, e muito muito mais, e tenho conseguido atingir a iluminação em certas coisas que me apoquentavam a alma enquanto outras ainda precisam de um pouco mais de amadurecimento, aprendizagem e acima de tudo calma. Sem dúvida uma das coisas que consegui concretizar neste meu período de afastamento, levar a vida com mais calma e daqui veremos o que seguirá... 

Estou com mais esperança para os planos futuros, pelo menos tenho planos... e apesar deste post ser um pouco vago tenho intenções de me alongar imenso nos próximos tempos e quem sabe tornar-me uma escritora mais assídua. Sinto falta de escrever para o meu querido "Povo de Fafe" que espero sinceramente volte á vida em breve - e daí em diante poder também contribuir para animar o dia dos meus queridos conterrâneos, como sempre. Isso fazer-me-ia feliz. Tenho projectos para o blog que espero concretizar brevemente... 



Entretanto tenho me preocupado em acordar com um sorriso na cara, ver pessoas que me fazem sorrir e rir até chorar, aproveitar os tempos de lazer para alimentar a minha sede de conhecimento (e entretenimento claro), comer bem e sentir-me mais saudável e pela noite deitar a cabeça na almofada feliz porque sei que fiz o que queria fazer (e que vou sonhar com algo extremamente bom, hmm coisas de mulher)...
Deixo-vos com uma mensagem de esperança para quem ainda tem vontade de me ler, embora confusa e vaga, sempre honesta e pronta a renovar-me a cada etapa da vida...



terça-feira, 16 de abril de 2013

I am not there, I did not die....

“Do not stand at my grave and weep,
I am not there; I do not sleep.
I am a thousand winds that blow,
I am the diamond glints on snow,
I am the sun on ripened grain,
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning’s hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circling flight.
I am the soft starlight at night.
Do not stand at my grave and cry,
I am not there; I did not die.”

Mary Elizabeth Frye


It feels so nice to finally feel the warm sun on my face and to enjoy the blue bright sky all day long. It is amazing, automatically the weight on my shoulders got so much easier to carry. The sun is the best remedy after all, or maybe it´s the culmination of all the wonderful things that have been happening in my life – some of which came has a nice surprise. Ultimately it doesn´t matter what or who, just that I feel good! Damn I haven´t felt good for so so long, I can´t remember the last time I was at peace like this… A good 2 years or so…. Life is funny that way.

I was, for the billion time, thinking that I am an awful person for feeling good when I know there is a person that I love that has died, obviously I can´t be happy knowing it isn´t fair that I am here happy and he isn´t. Once in a while this poem comforts me, because this is how I feel about death and how I would like for people to feel when I am gone as well. Death is just a part of life and even though the “body” isn´t here anymore, the essence or soul, lives in us and it always will. The gift my dad gave me is in everything I do and in all I am, my life has a new meaning now I know how much family means to me, and they are all I need. I should appreciate life more - life is for the living, I know that but it still hurts so much! – I know he would like for me to have a wonderful happy and fulfilled life, because he knows I love him eternally.

I just wanted to leave this poem for you today... for you to think a little about it.. sometimes we need to. 




terça-feira, 9 de abril de 2013

Entry 8#


These last couple of days have been weird, well not that I don´t usually have weird days lol but these are feeling way different. The change that as come upon me hasn´t been easy to "take", every day I feel like I need to think through my feelings and make sure that I am giving myself what I need, what I now want. It sounds even weirder now but it´s been confusing this journey of self-discovery, and I hope I get the hang of it soon lol, I am so tired... 

Lately I have been changing my diet, which was something I never really cared for, but since I reduced my meat intake gradually, this past year, I now need a more balenced diet. I keep trying new recepies and mixture of ingredients (that I just try on my own lol), and I am really enjoying food and eating right. Since I felt ill I begun to eat toast and cappuccinos and sweets all day, I rarely ate "real food". Therefore I have been considering make posts, when I prepare a new meal lol, to post pictures here - you know like a typical personal blog lol... Since this is all in reference to me and getting better I think it could be interesting... 

"Girl at Mirror" by Norman Rockwell
The past weekend I began shopping for clothes again, which is a wonderful sign (yeah!). I have been loving to be alone with myself, to let my mind wonder, to read with passion again and write more about things that really matter to me (which for now are personal and hidden lool) and finally I enjoy look at the mirror and see me there. To take care of me, to take long baths and cover myself with crèmes and powders and lipstick lol, and choose cool clothes that make me feel confident - I missed feeling good just walking down the street and going to classes and not try to hide my face.
Hence the painting, I love art as you probably know, and I love painting and the traditional canvas paintings and all that jazz (My love for Van Gogh is clear). I recently discover this painter and this picture really inspired me - so innocent and pure, so much of what childhood should be of what I wanted it to be… And sometimes I look at myself in the mirror and see me in my “purest” state and I cry silently… It´s not a bad thing, it´s a “me thing”…

Finally I would love to share my new "thing" which is yoga respiration, and yoga in general lol - it takes a lot of preparation to do so... For now I am just learning to breath right, never knew I was doing it wrong! And I have just started yesterday but today I already felt a tiny difference while I was waking up and taking a long breath, I felt more at peace and happy! This just might work :D 

I´ll keep you posted