domingo, 1 de setembro de 2013

Coisas que me revoltam....

Ultimamente um sentimento de raiva consome a minha alma. Note-se que não sou o tipo de pessoa que sente inveja ou faz juízos de valor; mas há certas coisas que observo e que não posso evitar censurar visceralmente! Cada vez que ligo a televisão não posso evitar expressar vocalmente a minha incredulidade – incêndios, mortes, o 2ª regaste que o governo considera, os conflitos no Egipto, a declaração de guerra dos Estados Unidos contra a Síria… Sinto-me revoltada e não vou desenvolver sobre estes assuntos de momento - estou a tentar controlar a minha frustração.

elicaespanhol.blogspot


E agora perguntam vocês (digo eu muito esperançosa), se não vou falar sobre isto porque é que o referi? Ora bem, a ideia surgiu-me exatamente por estar atenta ao noticiário da noite (e ao programa anterior), relativamente ao tipo de informação e à forma como decidem na importância de cada tema.
Uma coisa que devem saber sobre mim: faz tempo que não sigo atentamente a televisão nacional, sim eu sei que parece ridículo mas é verdade! Sinceramente não compreendo a utilidade e o objetivo dos programas de entretenimento; o conteúdo e as caras são as mesmas de à 15 anos atrás (por mais que o nome mude) e para além disso a seleção de “pessoal” cada vez mais me parece dúbia e lamentável (hint hint para a nova aquisição da TVI ao sábado de tarde).

De seguida vêem os noticiários, que ainda resistem a esta onda de desastres televisivos, mas falham também em conteúdo. É certo que fazem uma passagem breve pelos assuntos da atualidade nacional e mundial, por vezes até desgastando e esmiuçando noticias bastante planas. Mas toda a atenção foca-se nas coisas mais triviais possíveis! Notícias sobre recordes mundiais, concertos e festivais (transmitindo close-ups de jovens a tomar banho?!), fofocas do mundo dos famosos, já para não falar da famosa entrevista da Judite de Sousa ao jovem milionário, que é basicamente famoso por ser milionário! Por vezes tenho de me beliscar para confirmar que não estou dentro dum pesadelo jornalístico…


www.vintag.es 
Desde pequena que sonho em experimentar um pouco de tudo o que este mundo tem para me oferecer, e ultimamente sinto-me inclinada para a comunicação social – gostaria de construir uma carreira sólida como jornalista. Mas nunca me associaria a um conceito televisivo cujo único objetivo é adormecer nossa qualidade inquisitiva e baixar os nossos parâmetros de qualidade e proficuidade. Sou um bocado idealista e quero mudar o mundo passo a passo (o sonho comanda a vida!); preciso de “abanar” os conceitos e regras da sociedade e inserir um chip nas mentes do mundo, um chip que obrigue as nossas mentes a questionar tudo! A palavra é o instrumento ancestral e fulcral da humanidade, precisamos de redescobrir esse poço de possibilidades e beber da fonte do saber. 

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